
Pegou o copo meio vazio
Ou meio cheio
Como preferirem os otimistas de plantão
No seu rosto, a face de poucos amigos
Arremessou o resto do cigarro pela janela
Acendeu outro
Que venha o câncer, o efisema, o enfarte
O que mais vier será de bom tamanho
Lamentável é não vir nada, não imaginar nada...
O que foi feito do horizonte?
Em que momento o céu deixou de ser azul?
Esse apito? Já é o trem partindo?
E essas cortinas, quem as baixou antes da hora?
De um lado para outro
Quarto pequeno, janela aberta para a poluição matinal
Pegou o copo, completamente vazio
E então, otimistas, o que dizer agora?
Encheu os olhos, encheu o copo
Testa franzida encostada na parede branca
Folha em branco
Mente em branco
Vida em branco
Máquina esperando
A velha ansiedade da primeira linha
Aquela que nunca quer sair
Que não quer brotar
Mas hoje não teremos conto natimorto
Sentou diante do carrasco travestido de máquina, escreveu
Ou meio cheio
Como preferirem os otimistas de plantão
No seu rosto, a face de poucos amigos
Arremessou o resto do cigarro pela janela
Acendeu outro
Que venha o câncer, o efisema, o enfarte
O que mais vier será de bom tamanho
Lamentável é não vir nada, não imaginar nada...
O que foi feito do horizonte?
Em que momento o céu deixou de ser azul?
Esse apito? Já é o trem partindo?
E essas cortinas, quem as baixou antes da hora?
De um lado para outro
Quarto pequeno, janela aberta para a poluição matinal
Pegou o copo, completamente vazio
E então, otimistas, o que dizer agora?
Encheu os olhos, encheu o copo
Testa franzida encostada na parede branca
Folha em branco
Mente em branco
Vida em branco
Máquina esperando
A velha ansiedade da primeira linha
Aquela que nunca quer sair
Que não quer brotar
Mas hoje não teremos conto natimorto
Sentou diante do carrasco travestido de máquina, escreveu
“Pegou o copo meio vazio...”