11 de maio de 2008

A Respeito dos Sonhos

(foto por Edlyytam - deviantART)


Para sonhar não é necessário carnê de prestação
Não é necessário carimbo de repartição
Não é necessário apresentar carteira da ordem
Sonhar é engravidar de idéias
Na esperança de parir sorrisos
Deixar a realidade alguns instantes
Acreditar que o mundo é bom
E que ele gira sim, ao redor do seu umbigo
Sonhar tem um quê de egoísta
De escapismo bobo
De loucura em pinceladas vigorosas
De nuvem em forma de Beagle
Olha lá, tem um Snoopy voando no céu
Tem também a garotinha ruiva
Droga! Está tão distante...
Mas onde está minha cabeça?
Isso é um sonho
Eu também posso voar!

2 comentários:

Letícia disse...

John,

Você saiu do Coma Literário... já estava com medo de você ter ficado maneta. Brincadeirinha. Agora vou dissertar...

Você falou das coisas do sonhar. Bom isso. Bom de ler muito. Bom ter amigo que sabe que sonho é esquisito, mas é bom repetir e sonhar sempre. Seu poema falou de sonhos, de infância, do formato das nuvens como nos gibis da Magali e do que não precisamos ter para sonhar. Escrever já é tudo. Sonhar mesmo em noite de insônia.


Sua Amiga e Leitora Que Sonha,

Letícia

Camilla Tebet disse...

OOOOps, vc é do meu clube de poder voar??? Eu sabia, ah sabia que vc era dos meus. Eu posso voar sabia??? E quando te leio dou cada rasante.. hehehe
Um beijo pra vc e não fique tão ausente