
Ando sem rumo
torcendo meus dedos
para não sair do enredo,
o enredo é meu segredo,
não digo a ninguém que ando nu
nas ruas do meu eu.
Passeio atrás dos dias
sem saber aonde ir,
vou por onde a vontade me guia
e quando chego onde não quero
pego minhas trouxas sem demora
digo adeus e vou embora.
Vagueio com um lume na mão,
cego, amedrontado, assim
a procura de uma ilusão,
sem saber que verbos passivos
habitam calados, em mim....
Por Joseph Dalmo (dez, 2009)
Imagem: Beach_love_by_Enigma
3 comentários:
Oi amigo
obrigada pelo convite.
Gosto de ler-te, teus versos são de uma leveza tal e de fácil entendimento.
Com certeza virei mais vezes conhecer seus versos mais antigos.
Obrigado amiga pelo comentário,
adorei a visita.
Bj
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