3 de junho de 2009

O Veleiro


O veleiro singra o mar revolto
Em uma noite infernal
O mar agitado quer
engolir tudo afinal.
Os marinheiros taciturnos
procuram lutar sem futuro,
seja heróis, ou marujos obscuros
não conseguem vencer Netuno.

O mar como o fim do mundo
não para nem um segundo
pra os homens respirarem.
No fim o veleiro sangra
Águas enchem o porão
Rasgam-se as velas
Quebram-se os mastros
E uma força inumana
estremece a embarcação.
Homens no mar, sem sorte.
Suas carnes o oceano clama
as trevas escuras reclamam a morte
.


por Joseph Dalmo (maio, 2009)

2 comentários:

Malu Sant'Anna disse...

Uma densidade gostosa, do tipo: quase dá p/ tocar! Muito belo o poema e MAR, AH, SEMPRE O MAR! AMO!

Bjus com sabor do oceano, meu amigo poeta!

Adorei teu cantinho! Venho sempre, certamente!

Dhenova disse...

Adorei a imagem, poeta... os homens tão frágeis e o mar tão poderoso... belíssimo, amigo.
Grande abraço